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terça-feira, 29 de julho de 2008

Humor negro

P: O que é, o que é, tem 50 pernas e não anda ?
R: São 25 paraplégicos.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Análise ao UT3

Encontrei uma review do UT3 muito porreira. Muito provavelmente melhor do que aquela que escrevi e aqui postei. Pra quem gostar da matéria:

http://ez.mygames.pt/pc/accao/unrealtournament3/analise/1818/

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Momento do Humor Negro

- Mamã, quero bolachinhas!
- Agora não.
- Mas mamã, eu queria mesmo bolachinhas...
- Está bem, o pacote está em cima do móvel.
- Mas mamã, eu não tenho bracinhos.
- Não tem bracinhos, não come bolachinhas!!!

Moon in the dark

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Momento do Humor Negro

As selecções de futebol da Argentina e da Etiópia defrontam-se.
Resultado do jogo: metade da relva fumada, metade da relva comida.

Holly Night


terça-feira, 22 de julho de 2008

Reparei que faltava Moonspell ao blog....

Momento do Humor Negro

Obscuro

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Momento do Humor Negro

Diz o cego para o paralítico:
- Então como tens andado?
- Olha, como tens visto.

Por entre as sombras da noite

domingo, 20 de julho de 2008

O que é o humor negro?

O humor negro é um subgênero do humor que utiliza situações, normalmente macabras ou de natureza mórbida, para fazer rir ou divertir o público menos susceptível. Entre os temas retratados pelo humor negro estão a morte, o suicídio, os preconceitos étnico e racial, as doenças, o sexo, a opção sexual e a violência, dentre outros.
Fonte: Wikipedia

Dark Moon Light


Just Beautiful

Momento do Humor Negro

- Papá, porque é que já estás a fazer a árvore de Natal se ainda só estamos em Junho?
- Então o menino julga que com essa leucemia chega a Dezembro?!

sábado, 19 de julho de 2008

UT3 - Armas e veículos




As armas são praticamente as mesmas desde o tempo do UT original, e são muito boas, e muito ao estilo do jogo.



Rocket Launcher é um pequeno lança rockets de mão. Pode carregar até 3 e lança-los de uma vez, de trêsformas diferentes. O normal é serem lançados em posição horizontal relativa e paralela. Mas há o modo espiral, em que eles rodam em torno uns dos outros. Ou modo granada, em que são lançados como granadas :O Resumindo nunca usar em inimigos muito perto (se não morres tu e o inimigo), nem muito ao longe (qdo os rockets chegarem la, já o gajo esta a milhas).

A Flack Cannon é uma lançadora de flacks. O disparo primário lança-os como fragmentos que fazem ricochete nas paredes e no chão, tornando-a ainda mais letal em pequenas salas ou corredores apertados. O disparo secundário dispara os flacks inteiros, que perdem bastante altitude na sua trajectória (o que severamente limita o seu alcance), e explodem no impacto, esmagando os inimigos. Resumindo, muito letal, mas só ao perto.

A Shock Rifle dá choque :D Dispara nada mais nada menos do que electricidade. O disparo primário é um raio instantâneo (shock beam). O secundário é uma esfera de electricidade, que é mais lento (shock core). Se um raio for disparado contra uma das esferas dá-se uma grande explosão eléctrica (shok combo). Resumindo letal ao perto e ao longe, e também sendo muito útil no dobrar das esquinas com o poderoso shock combo.

A Sniper Rifle é, tal como o nome indica, uma sniper. Nada mais que óptima para acertar em cabeças ao longe. ‘Head Shot!’ Resumindo letal ao longe, e ao perto, se tiveres a perícia.

A Minigun é a metralhadora de serviço. Com canos rotativos dispara grandes pedaços afiados de Tarydium não refinado muito rapidamente. O disparo secundário é mais lento, mas mais poderoso, pode pregar os inimigos à parede!! Substitui as minigun clássica, e o seu conceito vem do Unreal I adaptando a Stinger ao UT3. Perigo a meia distância. Ao perto limpas-lhe facilmente o sebo com uma Flack Cannon, ao longe, os tiros da Minigun simplesmente não vão acertar, já que, esta não tem uma precisão de tiro muito grande.

A Link Gun vem substituir a Pluse Gun do UT original e a Lightning Gun do UT2004, ao mesmo tempo! Acaba por ser um misto das duas. Muito ao estilo de uma metralhadora, dispara plasma super aquecido, ou tendo como disparo secundário um raio tipo trovoada, com alcance limitado. Esse raio é útil, não só para matar os inimigos que chegam perto de mais, mas também para reparar veículos amigáveis e os Nodes. Inútil ao longe, perigosa ao perto e a meia distância.

A Bio Rifle dispara nada mais que bolhas de ácido. Pode dispara-las ao ritmo de uma metralhadora ou fazer um ajuntamento numa câmara de lançamento e dispara-lo todo de uma vez numa enorme bolha que corrói os inimigos até os esmigalhar. O alcance é muito limitado, o que a torna inútil sobre grandes distâncias. Se estás muito perto de um inimigo, o ácido que os corrói, também nos corrói a nós, portanto nunca chegues muito perto do gajo que estás a tentar corroer.

A Anti-Vehicular Rocket Launcher, mais conhecida por AVRiL Lonbow, é a arma para abater veículos. Dispara mísseis poderosos e guiados por um sistema óptico para acertar em cheio nos veículos. Inútil contra infantaria, para além de ser extremamente lenta de recarregar (demora muito tempo entre um tiro e outro). Boa contra veículos voadores, e contra os que estejam muito longe. Se um veículo estiver perto um Lança rockets ou uma Flack Cannon faz melhor o trabalho.

A Enforçer regressa do UT original e é a arma inicial. É uma simples arma de mão, podendo o jogador empunhar duas, se encontrar uma segunda. Inútil ao longe, inútil contra veículos, inútil no meio de um campo de batalha. Serve apenas para te ires safando enquanto que não encontras uma arma decente, e não demores muito a faze-lo!!

O Impact Hammer, tal como o nome indica, é um martelo de impacto. É necessário juntar pressão na sua câmara e ‘despejá-la’ contra um inimigo que se aproximou demasiado e que entretanto ficou espalhado pela sala, aos bocados, devido ao bom uso de um Impact Hammer. Quase totalmente inútil. Serve apenas para dizer que tens uma arma na mão mesmo que as munições de todas as outras armas já se tenham esgotado. Apenas matas um inimigo se encostares a arma a ele.

Falando dos veículos. Do UT2004 regressam a voadora e veloz Manta, o potente Hellbender, o grande tanque Goliath, o enorme Leviathan, e pequenito e veloz Scorpion, embora com algumas funções alteradas. Mas no campo dos veículos, a grande adição foram os 6 veículos Necris:

O Darkwalker, muito ao estilo de ‘Guerra dos Mundos’, é um tripé muito alto com poderosos canhões de laser com um disparo longo e continuo e mais umas armas tipo-metralhadora para um acompanhante. Lento como tudo, não se consegue atropelar um inimigo com ele.

O Nemisis é o segundo veiculo mais poderoso dos Necris (o Darkwalker é o primeiro), é o tanque dos Necris, com dois canhões de laser intermitentes e instantâneos. Estremamente poderoso contra o que quer que lhe apareça a frente, porém é um veiculo lento e pouco ágil.


O Viper é um pequeno veiculo, estilo de uma mota voadora, com uns pequenos canhões. É muito ágil e rápido, podendo dar uns saltos avantajados, e auto-destrui-se contra um alvo estacionário, quando o operador se ejecta durante um desses voos mais altos.

O Nightshade é uma espécie de tanque, mas é invisível. Apenas é passível de ser detectado se disparar um pequeno raio vermelho, ou se está a largar coisas como time-distortion fields, spider-mine traps, ou energy shields. Lento e pouco manobrável. A vantagem é ser invisível. (o facto de não aparecer aqui nenhuma imagem sobre ele corrobora a sua invisibilidade ;) )

O Scavanger é muito ao estilo de uma aranha, porém comporta-se como um cão (faz alguns truques). Salta, rebola... coisas assim. A sua arma é uma bola de energia que perfura os inimigos, embora também possa dispor de umas lâminas que faz rodar muito depressa, fazendo fatiado (fininho) dos inimigos que se aproximam demasiado.

O Fury é voador. Voa alto e espalha o terror com quatro canhões de laser devastadores com um tiro contínuo e muito poderoso. Lento a fazer manobras, consegue matar um pouco de tudo o que aparecer pela frente, ou por baixo (já que é voador).


Passando aos veículos Axon, posso começar também pelo mais poderoso:

O Leviathan, lento e nada manobrável, é de proporções monstruosas. Possui um enorme canhão que cria uma explosão enorme, que apenas pode ser usado se o veiculo estiver parado. Tem ainda espaço para quatro ajudantes, que empunham quatro armas diferentes em cada um dos cantos do Leviathan. Muitíssimamente poderoso, porém, é também extremamente vulnerável, dado ser tão grande e tão lento.

O Goliath é um tanque. Toda a gente sabe o que é um tanque: um canhão poderoso e uma metralhadora utilizada por um segundo jogador, lento e pouco manobrável é o segundo veículo Axon mais poderoso.

A Manta, não serve para aquecer os pés a ninguém neste jogo. É voadora, ágil e muito veloz, possuindo umas metralhadoras na frente. Pode dar saltos avantajados como o Viper, mas mais do que isso, pode voar muito baixinho junto ao solo para atropelar a infantaria inimiga.

O Scorpion, é outro veloz, mas não voador. Tem quatro rodas e fica colado á estrada ;) O seu nome (escorpião) advém de possuir umas lâminas que se podem abrir parecendo um escorpião muito ameaçador e sedento visto da perspectiva de quem está prestes a ser cortado em dois por essas mesmas lâminas. Possui ainda um pequeno canhão que dispara umas esferas explosivas de trajectória identificável com a trajectória do lançamento horizontal. Tem também a função da auto-destrucção. Ligas o turbo e ejectas-te. Lá vai ele.....

O Hellbender, com pneus de tractor, é bastante poderoso, se usado correctamente. Dispara elecricidade, ao estilo da Shock Rifle, mas o seu poder advém de conseguir criar uma cascata de combos. Tem ainda um canhão na parte de trás que pode ser usado por um segundo jogador. Este veiculo, com algum suporte de infantaria, pode fazer sérios danos a uma defesa. Se é assim com este, imaginem com um tanque Goliath ou com um Leviathan!

O Raptor, voa alto e faz altos danos (death from above). Uma boa metralhadora para disparar contra quem anda no solo, e uns mísseis guiados contra outros voadores. O que quer que lhe apareça à frente morre. Especialmente útil contra tanques, dado que estes são tão lentos, e que o seu ponto mais fraco é exactamente acima dele.

O Hellfire SPMA é uma unidade de artilharia, podendo fazer grandes danos ao que quer que seja estando a uma grande distância do alvo. Dispara um morteiro, que faz uma chuva de explosões sobre o alvo. A grande desvantagem é que esse morteiro é muito lento, dando tempo ao alvo de se abrigar por outras paragens (vai de camioneta.....)

O Cicada é voador e dispara dezenas de mísseis em pouquíssimo tempo, sendo mais que óptimo para destruir um alvo estacionário no solo. Desvantagem, não há outra arma sem ser esses mísseis. Ou seja, é muito vulnerável e é muito difícil usá-lo para destruir outro alvo que não estacionário.

O Paladin é grande e lento, mas com grande poder de fogo, porém demora muito tempo entre um tiro e outro Mais uma vez a arma utilizada é a electricidade. Este dispara uma enorme esfera que explode no impacto, como se fosse uma shock combo. A sua maior vantagem é a possibilidade de activar um enorme escudo, cobrindo-se a si e ainda o que quer que esteja atrás de si.

O cúmulo da escuridão

Um preto sentado num monte de carvão, a cantar o black is black, vendendo azeitonas pretas no mercado negro, numa noite escura.

(temos que arranjar um desses aqui para o blog...)

A luz da noite,...

... o LUAR.

Momento do Humor Negro

- Mamã, mamã... o Joãozinho comeu um cogumelo venenoso!! - O que é que eu tenho a ver com isso?? Deixa-me ler o meu livro!! - Mamã, mamã. o Joãozinho caiu no rio e está a afogar-se!!! - E daí?? Ele ia morrer daquele cogumelo venenoso...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Unreal Tournament 3 Review

Unreal Tournament 3, é, na realidade, o quarto jogo da série Unreal Tournament da Epic, apresentado elementos antigos e modernos da série, agradará certamente aos veteranos do UT. Levando ao máximo o poder da Unreal Engine 3, o aspecto visual do jogo é grande e enorme, com efeitos espectaculares, uma acção para lá do ultra-rápido e ultra-violento.

Seis modos de jogo nos esperam. Deathmach, resume-se a ‘mata o mais que puderes’. Team Deathmach, é o mesmo, mas em vez de ser cada um por si, são formadas duas equipas. Torna um jogo individual num colectivo. Capture The Flag (CTF) baseia-se num jogo em equipas, em que o objectivo é ir à base inimiga, pegar na bandeira deles e trazê-la até a nossa bandeira. Vehicle Capture The Flag (vCTF) é o mesmo, mas com veículos, pelo que, os mapas tendem a ser maiores. Warfare... aqui a coisa complica-se... O objectivo é destruir o Núcleo inimigo, que é, em termos visuais, uma enorme esfera, constituída por dezenas de placas de metal, em toda a sua periferia, e, no centro, está o verdadeiro núcleo, difícil de descrever, apenas me ocorre dizer que é uma revolta massa semi-liquida. Para destruir o Núcleo é necessária uma ligação a esse Núcleo, ligação essa feita pelos Nodes. É necessário estabelecer a ligação Node por Node, um por um. Se um Node estiver na posse da equipa inimiga tem-se que o destruir para que possamos construí-lo para a nossa. Quando estiver totalmente construído, para a nossa equipa, é criada uma ligação para o próximo Node, e então podemos avançar. E assim sucessivamente até ao Núcleo inimigo. Por fim, temos Duel, que é o mesmo que Deathmach, mas apenas um contra um (one on one).

Falando dos veículos. Do UT2004 regressam a voadora e veloz Manta, o potente Hellbender, o grande tanque Goliath, o enorme Leviathan, e pequenito e veloz Scorpion, embora com algumas funções alteradas. Mas no campo dos veículos, a grande adição foram os 6 veículos Necris. (dos veículos e das armas falarei em outro post)

Desde o UT original (1999) não houve muita mudança em relação às armas (são as basicamente as mesmas, porém, o seu aspecto visual foi sendo alterado. Um coto...). A mecânica de jogo é praticamente a mesma. Passados quase dez anos, o jogo continua a ser a mesma experiencia fluida. Todas as movimentações da personagem estão excepcionalmente bem feitas, criando um estilo muito próprio, muito característico do UT.

Quer em Warfare, quer em vCTF, os veículos são a parte mais fluida do jogo, cada qual com os seus pontos fracos e pontos fortes. Outro elemento que dá fluidez ao jogo é o Orb. Apenas existente em Warfare, sendo transportado por um jogador, é muito útil quer para dar protecção a um Node que já controlamos, quer para capturar um instantaneamente (recontrói-o para a nossa equipa instantaneamente). Apenas existe um Orb de cada vez. Quando um é usado ou destruído um novo será criado. Embora isso, ele tem uma enorme relevância em determinar para que sentido o jogo fluirá, já
que, não temos apenas que nos focar no lugar onde a equipa inimiga está a focalizar o seu ataque, mas também onde se encontra o jogador que tem na sua posse o Orb.

Este Orb pode ser usado com base em várias estratégias (nas quais não me vou algongar), tornando-o muito perigoso. Quando o inimigo que tem o Orb é morto, este fica no chão, no mesmo sítio onde o seu detentor foi morto (podia rebolar...), e a equipa tem 14 segundos para o recuperar. Se tal não acontecer ele auto-destroi-se e um novo é criado, fazendo com que a equipa tenha que voltar a fazer todo o caminho até a base para ir buscá-lo. Se um jogador vir um Orb inimigo no chão, pode ir até lá e destruí-lo de forma a afastar o perigo. O único senão, é que o preço a pagar pela destrução do Orb inimigo é a vida de quem o destrói (ou seja, pra destruíres o Orb inimigo tens que morrer).

Ainda falando em termos de fluidez, temos o Translocator no modo CTF. Este é um pequeno dispositivo, que dispara um módulo, que nos permite tele-transportar-nos para onde estiver esse módulo. Se dispararmos o módulo contra um inimigo e nos tele-transportamos no momento em que o módulo atinge o inimigo, este fica espalhado em bocadinhos pela sala :)

Em Warfare e em vCTF há o Hoverboard. Muito ao estilo de um skate flutuante, permite-nos movimentar-nos rapidamente pelo mapa, e permite-nos também ‘agarrar-nos’ a um veiculo amigável. Permite-nos também fazer quatro de acrobacias! (este é um extra q o jogo tem... as acrobacias para nada servem, apenas para entreter e dar espectáculo). Para além do que o Hoverboard é o único veículo em que podemos transportar uma bandeira (vCTF) ou Orb (Warfare). A grande desvantagem é que se levarmos um tiro, ou qualquer que seja o dano que soframos enquanto estivermos a andar num Hoverboard, o nosso personagem cai, despenhando-se no chão, deixando cair a bandeira ou o Orb. Durante o segundo em que se está a pôr a pé, fica muito vulnerável, e os inimigos não costumam perdoar. Mas mesmo que perdoem, e não nos matem, essa queda representa um grande atraso, se estivermos, por exemplo, a fugir com uma bandeira.

Aumentando a profundidade do modo Warfare, existem vários tipos de Nodes. Existem os Nodes principais, que nos levam a destruir o Núcleo inimigo. Os outros são conhecidos por ‘side nodes’. São facultativos, porém oferecem uma grande vantagem a equipa que os possuir, como por exemplo, acesso a veículos mais poderosos, ou a ‘turrets’ defensivos, baixar ou subir pontes, afectar a posição de Núcleos, e mais coisas. ‘Count-down nodes’, também de carácter facultativo, são muito úteis, pois ao fim de 60 segundos danificam o Núcleo inimigo, sem necessidade de termos uma ligação ao Núcleo. Ou seja, podemos estar a dar cabo do Núcleo ao inimigo, sem sequer temos de passar pelas suas defesas!! Além destes Nodes especiais, há mapas em que há mais de um caminho até ao Núcleo inimigo. Ou seja, podemos estar a levar a melhor por um lado, e estar prestes a chegar ao Núcleo inimigo, e os nossos planos serem completamente estragados, pois o inimigo chegou mais depressa a nossa base pelo outro lado.

vCTF é simplesmente demais! :D Em vez de simplesmente termos de nos preocupar com o jogador que nos está a fugir com a bandeira, ainda temos Mantas a querer desfazer-nos com os seus rotores, Scorpions a quererem cortar em dois e ainda Goliaths a apontarem-nos morteiros à cabeça! Tal como em Warfare, há sempre muita coisa a fazer e a acção é freneticamente rápida!

Embora o jogo tenha sido mais bem preparado para jogar online para quem se deixa intimidar pelos outros jogadores muito mais fortes, ou para quem não tem uma ligação à Net muito boa, há um modo de Single Player (SP) muito bom. Foi proclamado que seriam feitos grandes avanços na inteligência artificial, porém manobrar veículos e roubar bandeiras continua a ser uma tarefa complicada para os bots, embora para os simples Deathmach e Team Deathmach a IA é excelente!

Quanto ao SP há ainda umas cartas estratégicas, e partes de instruções de objectivos e vídeos na transição de capítulos que quebram o que seria uma série de jogos de Team Deathmatch, CTF, vCTF e Warfare contra bots. Podemos também é jogarmos a nossa Campgain online, para que outros jogadores se possam juntar a nós, o que quebra também a monotonia dos bots.

A história acaba numa mudança de acontecimentos inesperada que deixa um fim de suspense. A Epic Games fez isso com o Gears of War, e voltou a fazer o mesmo com o UT3. Na minha opinião esta tendência deveria acabar. O fim da história devia ser algo mais sólido, e não algo com um fim aberto à imaginação de cada um.

Para além da acção frenética, há várias outras coisas que um veterano do UT já espera, mas que não são nada para os que se estão a iniciar agora. O UT tem um menu de estatísticas, suporte de bots total, um enorme conjunto de mapas talhados para cada modo de jogo (o qual está sempre a aumentar ao longo do tempo, é só ir a internet e fazer download dos novos mapas, e novos modos de jogo), servers exclusivos, e, ainda vários extras tais como mutators que alteram o jogo, bots totalmente personalizáveis, e opções que nos permitem alterar a UI à nossa maneira. A Comunidade do UT é muito grande, o que lhe dá tanto sucesso, daí haverem sempre pessoas a desenhar novos mapas.

Agora os gráficos. Praticamente sem falhas, estão, acima de tudo, ao estilo do UT. Efeitos estonteantes de explosões, armaduras pesadas, personagens musculadas, aos tiros por entre zonas industriais de ficção científica. Agora até podemos adoptar o ‘look’ dos Necris. A proeza gráfica do jogo serve para satisfazer o ponto crucial do jogo: cada situação que é criada, todas as circunstancias que criam um momento, um segundo do jogo. Saltar da borda de uma escarpa para ser esmagado pela parte frontal de uma Manta. Andar aos círculos em redor de um Leviathan parado fazendo chover bombardeamentos de todos os lados. Rebentar flaks pelas curvas e pelos cantos para umas matanças perfeitas, executar na perfeição uma explosão combo da shock rifle, rebentar um inimigo com a impact hammer de forma macabra, acertar head shots perfeitos a uma distancia maior que grande, auto-destruir um Viper contra um Node, ou um scorpion contra um tanque goliath, ser esmagado em pleno voo por um rocket bem apontado, atropelar os inimigos, ve-los a passar por cima do veiculo em voo, ou passar-lhes por cima, esmagando-os com as rodas do veiculo, matar 4 gajos com 3 rockets, ou vaporizá-los com o Redeemer (apenas ver a explosão deste menininho já e algo que deixa o maxilar cair). São momentos que nos oferecem uma tal satisfação, que tornam ainda mais impressionantes os gráficos já de si grandes e enormes, e, claro, a voz do announcer ‘Multi Kill!’

Comentário final:

No seu cerne, o UT3 oferece-nos o que os seus antecessores (principalmente o UT original e o UT2004) tinham que os tornaram tão famosos: uma acção absurda e uma velocidade ofuscante. Está acima do topo, encharcado em sangue, sem sentido (hoverboards e
veículos invisíveis??) e banhado numa luz eléctrica. O modo de jogo Warfare é uma grande adição ao jogo, substituindo, simultaneamente onslaught e assault, para além da adição dos veículos
Necris criam um resultado extraordinário (mais que ordinário :D). Na minha opinião, vCTF acaba por ser o modo de jogo que mais vale a pena, que me dá mais diversão.

Há, claro, sempre pequenas mudanças que tornam o jogo mais proveitoso e que ajudam a que o jogo evolua. Coisas como os hoverboards, os Orbs de Warfare, e pequenas mudanças nas funcionalidades das armas (Rocket Launcher, por exemplo). Porém Deathmach ainda tem exactamente o mesmo espírito, e a mesma atmosfera que tinha no UT original. Sabe ao mesmo. Pode ser uma vantagem ou não. É mais do mesmo, mas é bom.

Este é um dos melhores jogos de first person shooter do mercado, por isso mantém-no em mente se gostas do estilo. Porém, se nunca gostaste de UT, não será este UT3 que te vai pôr a gostar. Se já és veterano, não sei que esperas!


Usem este link para imagens:
http://media.pc.ign.com/media/746/746632/imgs_1.html

E este para videos:
http://media.pc.ign.com/media/746/746632/vids_1.html

ps: eu sei que o post é grande, mas o UT3 dá muito que falar! :) Se alguem aormeceu a meio eu pago um cafézinho ali no bar do canto da esquina ;)